neste cheiro de ti
um aroma picante a prado verde
o cheiro de nós dois
juntos
um vaso de delírios
o som do piano que está em qualquer lado
para além do fim
e do começo
no banho de afectos
na horas mortas
mas tão vivas nas cintura
na carícia ousada
rainha do nosso pouco tempo
na pressa dos beijos
um aroma picante a prado verde
o cheiro de nós dois
juntos
um vaso de delírios
o som do piano que está em qualquer lado
para além do fim
e do começo
no banho de afectos
na horas mortas
mas tão vivas nas cintura
na carícia ousada
rainha do nosso pouco tempo
na pressa dos beijos
nesse eterno fugir das tardes
e da verdade que fica do lado de fora
quando o teu verso
se impõe em lume
por arder
e me chega disfarçado de maça doce
para que eu o trinque devagar
no gesto que te peço
de fechar os olhos e morrer
no rasgar de dentes sem ferida
e este impulso de planicie
que se faz curva no desejo
esse cálice deslizante
de pele
que se parte
em água
e mel
quando ouves o fechar
vagaroso
da porta
quando tudo o que há em ti
quer entrar
e não encontrar a saida
e a sorrir balançamos
a caminho do mar imenso
porque a felicidade também está nos cantos redondos das coisas em que tocas
quando dizes que o meu sorriso foi feito só para ti
Eme
e não encontrar a saida
e a sorrir balançamos
a caminho do mar imenso
porque a felicidade também está nos cantos redondos das coisas em que tocas
quando dizes que o meu sorriso foi feito só para ti
Eme