há um silêncio azul do tamanho do medo
quando o teu querer fica á espera do vento
dobrando um a um os cansaços da noite
quando o teu querer fica á espera do vento
dobrando um a um os cansaços da noite
porque trazes dentro de ti as tempestades
e nem sabes que deixas um incêndio atrás de ti
neste acordar nas horas da cotovia
neste vício de luar
entre pernas e seios
um quintal aberto de marés vivas na pele
pressinto devagar os rascunhos da tua véspera
superlativa
obsessiva
obscena
nas raízes do momento que te sufoca a garganta
só eu sei que não sou quando tu és
Eme
2 comentários:
Fantástico.
Fiquei de rastos.
Quanta emoçao quanta intensidasde.
Muito Bom!
Gostei do seu estilo. Parabens!!!
A emoção escorre por estas linhas!
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