outra vez o espelho
outra vez a janela
outra vez a janela
o amor preso ente o sal
e as lágrimas
na postura serena que trouxe do olimpo
envolta na saia de linho
num destino de areia
uma sombra musical do
dia incerto
e o nome dele partido no chão
ou uma gaivota de asa despedaçada
nas raizes do suborno
nas raizes do suborno
é este o mar
que demora
envolto numa nuvem de frio
num cálice do absinto
o silêncio da espada
que aponta ao numero secreto das estrelas cadentes
o mar daqui
o espelho DALI
e de novo a janela
mas havia um barco a espera DELA
seguramente
Eme
Imagem: pintura de Salvador Dali
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