Já não sei se te quero
Se desespero
ou se nem quero.
Tão breve o sono tarda
como o sonho se instala
Na alvura da nuca
Branca como a manhã
Afogada pelo tempo
Em que a Lua namora o Rio
Adivinho a geometria do teu corpo
Árido e dormente
a inquietação
das tuas virilhas
Miragem desenhada ao crespúsculo
ao detalhe
Nudez intensa de claridade
Que me cega
Templo habitado
Onde me ajoelho
E venero
E oro
devagar
Prece a prece
Adivinhada.
Eme
(Sem imagem porque templo algum se assemelha ao teu corpo)
sexta-feira, 9 de maio de 2008
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1 comentário:
Paixão pura !!!
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