quarta-feira, 30 de abril de 2008

Cadeia


Dia a dia vais tecendo essa teia
Teces-me
Tecido teu ateu
com que me atas
E desatas
A que eu assisto, e pressinto, impassível .
Impossivel.

Simples
Devagar
Assento nesse sentido
Nestes dias com acentos agudos,
Deixo-me ir
Na miragem e no abismo de estar lá

Na imagem de sair de cá
Assim
Assento na tua teia
Cadeia
De portas que se fecham
por dentro
Eme

1 comentário:

Anónimo disse...

É um querer estar preso por vontade..

Miguel