Nao quer
Mas quer
Nem sabe se é crer ou não querer.
Mas quer
Nem sabe se é crer ou não querer.
Não sabe
Crê que quer assim
Inventa que não sabia o começo
Inventa que quer pensar
Em querer
Mas não quer.
Diz que não
O mundo não lhe existe
Mas insiste todos os dias
que o amanhã
lhe caia das mãos
Não vai crer
Que pode não querer o que agora quer
Ou é por não saber que quer
Que crê que nao quer por saber que quer.
Porque adormecer
é um acordar de manha de outono
no sonho da memória
na vertigem da Morte
Ou se quiseres
na vertigem da Morte
Ou se quiseres
no instante
de querer
O pecado e a roupa
espalhados pelo chão
do quarto.
de querer
O pecado e a roupa
espalhados pelo chão
do quarto.
Nem sabe
Das folhas que disseram.
E secaram
inúteis
Debaixo do corpo.
Eme
1 comentário:
Deslumbrante escolha de sensações. Estou feliz por me mostrares mais um pouco do teu profundo ser. Gostei muito... por favor continua... obrigado.... beijo
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