segunda-feira, 21 de abril de 2008

Agora


Estende a tua mão e invade os meus sonhos
Não
Não peças licença
Entra
Percorre-me o vento da loucura
Vê como e tarde
Vê como chove
O tempo de água apaga as pegadas de ontem.

Cala-me com um olhar
Silencia-me a ânsia urgente dos rios
Que acendem em mim
Pétalas vermelhas
e fogueiras mil
Dá-me o teu gesto devagar
Enquanto eu mordo esse gosto doce de encontro,
desespero
e descanso.

Descobre-me as asas e as penas brancas
Preciso do teu suspiro sussurrado.
Agora
Estende a tua mão
descobre-me
Eme

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